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Foto: Renan Mattos (Diário)
Hotéis de Santa Maria se adaptaram à nova realidade surgida com a pandemia. O setor vem, desde março, fazendo mudanças e intensificando ou incorporando hábitos que antes não faziam parte da rotina das suas equipes. Atualmente, medidas de higiene são mais rigorosas, assim como restrições a espaços em comum e suspensões de serviços.
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Queda na taxa de ocupação, demissões e adaptações estruturais são alguns dos diversos desafios enfrentados pelo hotéis Dom Rafael e Itaimbé Palace, que funcionam hoje com, no máximo, 50% da capacidade de lotação. Sem fechar as portas em nenhum momento nos últimos seis meses, o setor admite que o balanço da pandemia não foi positivo para os estabelecimentos. Mesmo assim, as perspectivas de recuperação são boas.
O Hotel Dom Rafael Premium é uma das três unidades da rede de Hotéis Dom Rafael que está funcionando - as outras duas seguem fechadas. Conforme o gerente geral, José Rafael Dimperio, o local passou por um período de poucas hospedagens e, consequentemente, cortes na equipe de funcionários. Atualmente, com metade dos quartos disponíveis, já registra ocupação total em alguns dias da semana.
- A situação começou a melhorar somente no final de agosto. Setembro foi um pouco melhor. Temos tido ocupação total dos 50% da nossa lotação, principalmente nas terças e quartas-feiras - conta Dimperio.
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No Itaimbé Palace Hotel, os primeiros impactos se deram no setor de eventos, que foram cancelados. Com isso, a hospedagem também foi impactada. Conforme o gerente de unidade, Rodrigo Rodrigues, nos primeiros dias de pandemia, o estabelecimento chegou a atender a dois a três quartos por dia, contra até 70 antes. Em função disso, quase metade da equipe foi demitida:
- Com a baixa drástica da demanda, tivemos muitos funcionários ociosos. Dos mais de 40 contratados antes da pandemia, ficamos com 26. Estamos com apenas 60 quartos disponíveis, de 152 e, atualmente, chegamos à média de 40 ocupados por dia.
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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
SERVIÇOS LIMITADOS
Foram vários os investimentos na adaptação deste novo normal e uma coisa os dois estabelecimentos têm em comum, que é prezar pelo reforço das medidas de higiene, uso de máscara e disponibilidade do álcool gel. No Dom Rafael, além dessas medidas básicas, a limpeza dos quartos é rigorosa e minuciosa.
A gerente de governança Soleide Henrich conta que o tempo médio que as camareiras levam para higienizar um quarto chega a uma hora e 10 minutos - mais do que o dobro do normal.
- Suspendemos o minibar, então é necessário pedir os lanches no quarto. Controles, copos, cobertores e travesseiros são todos higienizados e, depois, embalados um a um. Toda roupa de cama é embalada. O bufê do café da manhã é servido por um funcionário e com o mínimo de contato possível. Nas áreas comuns, tem plaquinhas alertando serem proibidas as aglomerações - explica.
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O Itaimbé Palace treinou a equipe e reforçou a higiene dos apartamentos, principalmente das roupas de cama, que são embaladas após a lavagem.
- Suspendemos o serviço de quarto e o café da manhã, agora, é servido no salão, em mesas individuais e com todos os itens embalados individualmente. Os hóspedes circulam bastante nos espaços em comum, e higienizamos de hora em hora locais como o elevador e corredores - diz o gerente Rodrigo Rodrigues.